Páginas

26 de dezembro de 2011

Liga das Escolas e Blocos de Guarapari Fala ao Programa "De Olho na Cidade"

Os líderes da Liga das Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos de Guarapari, Pedro Ribeiro e Almir Gonçalves compareceram ao programa "De Olho na Cidade - Perspectiva" comandado pelo jornalista Ricardo Conde.
A intenção, segundo o jornalista, é mostrar ao público a quantas anda o esperado carnaval da Cidade Saúde.
Entre tantas e conhecidas palavras de reclamação e insatisfação, Pedro Ribeiro mais uma vez reclamou da forma como o espetáculo é visto pela administração municipal. Num dos blocos do programa, Pedro disse que o carnaval de Guarapari está "moribundo" pois a cada ano está mais difícil realizar um belo espetáculo na avenida. Pedro falou ainda que o recurso disponibilizado para os shows realizados na Praia do Morro é superior ao que é investido no Centro e os shows contam com apoio de patrocínios, ao contrário do que acontece com o Carnaval de rua da cidade.
Indagados sobre a verba esperada pelas agremiações, os líderes da Liga responderam que estão ansiosos pelo cumprimento da promessa do prefeito. Almir falou que os valores a serem repassados para os blocos e escolas de samba dependem do que será cobrado pela empresa que irá proporcionar a infra-estrutura do carnaval. Almir disse que há diversos itens que encarecem a estrutura: como a equipe de apoio (no mínimo 45 pessoas), carro de som, locutores, iluminação, etc.

Ricardo Conde perguntou sobre um local mais apropriado para a realização do carnaval de Guarapari. Almir, entretanto, não apresentou nenhuma proposta, mas ressaltou que a Avenida Joaquim da Silva Lima não comporta mais esse evento, considerando os blocos que atualmente arrastam cerca de 800 pessoas a cada desfile e citou alguns como o Cachorra Doida, Papadéfus, Turma do Funil, Unidos da Fonte e Bloco Rama.
Embora muita coisa tenha sido falado nessa entrevista com Ricardo Conde, a aparição das lideranças da LIGESBC na tela não trouxe nenhuma novidade ou qualquer expectativa de melhorias no Carnaval de Guarapari. Há anos que a dupla Almir/Pedro encabeça a folia na cidade e não se observa qualquer evolução nos últimos 30 anos. Enquanto o Carnaval em várias cidades do Brasil transformou-se num evento lucrativo para todo mundo, desde o menor vendedor de latinhas aos grandes produtores de bebidas, desde o menor locador de apartamento às grandes empresas hoteleiras, aqui na Cidade Saúde não passa de um evento simples em uma avenida que não oferece a menor estrutura para isso.
Se a organização do Carnaval de Guarapari partisse de uma efetiva união entre a Liga e a Prefeitura, todos ganhariam com isso. Mas, o que se vê todos os anos é apenas um remelexo há poucos dias da festança e nada mais.
Na Avenida Joaquim da Silva Lima, atual passarela do samba de Guarapari, os foliões se amontoam nas calçadas em frente às lojas, bancos e garagens de condomínios residenciais, debaixo das marquises ou debaixo de alguns alto-falantes postos ao longo da rua e esperam os blocos e escolas. Quando não estão debruçados nas janelas dos apartamentos, desfilam tranquilamente pela Avenida interditada. Uma completa desorganização que mostra o quanto nosso Carnaval fica a desejar em relação aos carnavais de outras cidades turísticas.

Não há banheiros químicos, arquibancadas, camarotes, cabine de juízes, palanque decente, segurança, etc. A iluminação é precária! A pista é estreita e entrelaçadas de fios suspensos. A verba repassada para as duas únicas escolas de samba é irrisória. Não há patrocínios evidentemente eficazes para um espetáculo bonito. Não há uma eleição da família momesca como forma de incentivo. As escolas e blocos desaparecem durante o resto do ano. Todos se disperçam. O que esperar de um carnaval assim?
A não ser que alguém verdadeiramente lute pelo Carnaval de Guarapari, em breve vai acontecer o que Pedro, um dos "Líderes" da Liga anuncia apático: "o Carnaval de Guarapari está moribundo", ou seja, nossa folia fatalmente vai morrer.


Foto: Bloco Papadéfus, Carnaval 2011.

24 de dezembro de 2011

Duas Escolas de Samba Ameaçam não Desfilar no Sambão do Povo em 2012.

Além da Unidos de Jucutuquara, o Carnaval de Vitória ainda corre o risco de não contar com o desfile da Novo Império, outra escola que se esforça para quitar suas dívidas. A agremiação soma um débito de R$ 300 mil com fornecedores e prestadores de serviço.
Nas palavras do presidente Vicente de Paula dos Santos, o Tim, hoje, a agremiação tem 50% de chance de não passar pela avenida em fevereiro.
Os problemas, segundo ele, foram herdados da administração anterior. A agremiação não conseguiu prestar contas do patrocínio recebido pela prefeitura em 2011, e entrou para a dívida ativa do município de Vitória.
Após uma longa negociação, a Novo Império conseguiu o direito de pagar os R$ 60 mil de débito adquiridos no ano passado em 120 parcelas de R$ 800. Se não houver atrasos, a escola ainda pode retirar o patrocínio referente ao carnaval de 2012.
"Gastamos hoje R$ 10 mil por mês apenas para quitar dívidas. É impossível fazer carnaval assim", diz o presidente Tim.
A agremiação espera contar com o apoio de empresários para somar os R$ 380 mil orçados para o próximo desfile. "Já conseguimos capitalizar R$ 150 mil", calcula o presidente.

Jucutuquara
No dia seguinte ao anúncio de sua desistência de desfilar, em função de uma dívida de R$ 440 mil, a Unidos de Jucutuquara ainda esperou contar com o apoio de empresas. Segundo o presidente Braulino Silveira, ninguém procurou a escola ao longo do dia.

Quem comprou mesa e camarote pode pedir ressarcimento
Quem comprou mesas de pista ou camarotes para o Sambão do Povo apenas para assistir a Unidos de Jucutuquara poderá receber o dinheiro de volta, caso queira. A garantia é do secretário de Cultura da Capital, Alcione Pinheiro. Para isso, basta o interessado procurar a Agência de Desenvolvimento do Turismo Sustentável da Região Metropolitana-ES (Adetur-ES). Os espaços serão revendidos posteriormente. A Adetur/ES fica na Rua Misael Pedreira da Silva, 138, Salas 610/611, em Santa Lúcia, Vitória/ES. O contato telefônico pode ser feito pelo número (27) 3324-8878.

Jucutuquara continua fora da folia
A decisão de não participar do próximo carnaval foi debatida entre a direção da Unidos de Jucutuquara, membros da escola e representantes da comunidade, ontem, no Anchieta Social Clube, em Vitória. Após horas de reunião, foi mantido o afastamento da agremiação. Hoje, às 18h, uma nova assembleia acontece para que sejam prestadas as contas do último ano da escola a todos os segmentos da agremiação.
O vice-presidente, Maurinho Carnaval, representou o presidente Braulino Silveira, licenciado em função de uma viagem. Ele apontou que a ideia de ir para a avenida é precipitada pois a escola tem R$ 170 mil a serem pagos até o fim do ano, referentes ao custo do próximo desfile, e nada no caixa.
A posição da diretoria, no entanto, desagrada grande parte dos frequentadores da escola. Um exemplo é Matilde Ferreira, chefe de ala há 16 anos. "Hoje só entra na escola quem tem dinheiro. A quadra só é frequentada pela elite, e a comunidade se afastou. Para botar o pé aqui as pessoas pagam R$ 10. Cadê esse dinheiro?", diz.
Na próxima segunda-feira, uma reunião entre os conselheiros deliberativos deve definir o que será feito no próximo carnaval.

Por: Frederico Goulartfgoulart@redegazeta.com.br

Matéria publicada no site Gazeta OnLine, dia 22/12/2011.

20 de dezembro de 2011

Sambódromo Evitou o Caos no Carnaval do Rio

A obra que revolucionou o carnaval no Brasil completou, em 2009, 25 anos. O Sambódromo do Rio de Janeiro, idealizado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, não apenas transformou o desfile das escolas de samba, como tornou o evento um espetáculo auto-sustentável. Hoje, 200 países o veem pela televisão e são gerados 30 mil empregos fixos. Mas não é só isso. A construção de 700 metros de extensão e capacidade para 62 mil espectadores moldou-se ao longo deste quarto de século e virou também um exemplo de arquitetura sustentável. É o que defende a professora-adjunta da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maria Cascão Ferreira de Almeida. “O sambódromo impediu o Rio de tornar-se um caos no carnaval. Não só organizou o desfile, como poupou o trânsito da cidade. Sob esse aspecto, a obra é amplamente benéfica”, avalia.
Antes do sambódromo, o desfile de escolas de samba ocorria na rua, com arquibancadas improvisadas e sem organização. O primeiro desfile oficial aconteceu em 1935, na antiga Praça Onze, onde ficou por mais de 30 anos. No fim da década de 1960, o espetáculo transferiu-se para a avenida Presidente Vargas e, depois, foi para a Marquês de Sapucaí. No mesmo local, em 1984, o ex-governador Leonel Brizola, estimulado pelo seu secretário da Cultura, o antropólogo Darcy Ribeiro, e pelo arquiteto Oscar Niemeyer, aprovou a construção do sambódromo todo em concreto. A obra foi polêmica. “Primeiro foi a questão arquitetônica, que continua polêmica até hoje. Outra alegação é que ela iria encurralar o trânsito no centro da cidade. Hoje se vê que a opção foi perfeita, não só pela durabilidade como pela acústica e pela sua funcionalidade. Durante o ano funciona ali uma escola pública. Além disso, por ser cortado por ruas, o sambódromo acabou desafogando o trânsito”, avalia a pesquisadora da UFRJ, Maria Laura Cavalcanti, autora do livro Carnaval carioca: dos bastidores ao desfile.
Erguido em 120 dias, e inaugurado em 2 de março de 1984, o sambódromo tem como marco a Praça da Apoteose. Para a engenheira Maria Cascão Ferreira de Almeida, Niemeyer foi feliz ao criar uma estrutura arquitetônica no final do projeto. “Se ele tivesse investido sua capacidade criativa em toda a obra, o foco do desfile seria desviado. Mas não, a arquitetura é simples e o desfile e a arquibancada cheia de gente é que valorizam a obra”, afirma. Bem sucedido, o sambódromo inspirou outras obras semelhantes. Em São Paulo, Niemeyer projetou uma obra de 530 metros de comprimento e capacidade para 30 mil pessoas.
Nesta construção, ele corrigiu falhas apresentadas no sambódromo do Rio, como pontos cegos - por isso fez uma extensão mais curta -, e criou uma pista antiinundação, com um sistema de drenagem diferente.
Niemeyer recebeu convite para projetar outros sambódromos pelo país, como o de Brasília, que em 2005 foi suspenso. Também na capital federal, o centenário arquiteto teve de desistir de erguer a Praça da Soberania. Agora, ele quer se lançar em outros desafios. Em 2010, ele foi convidado pelo carnavalesco Joãosinho para criar carros alegóricos para a Beija-Flor. Uma de suas peças poderá homenagear o Sambódromo. A construção, polêmica ou não, é um marco arquitetônico no Brasil.

Matéria publicada no Site: Cimento Itambé.
Jornalista responsável - Altair Santos MTB 2330 - Tempestade Comunicação.

Outros sambódromos do Brasil:

São Paulo - 530 metros - capacidade: 30.000 pessoas;












Manaus - 484 metros - capacidade: 100.000 pessoas;



Porto Alegre - 350 metros - capacidade: 17.730 pessoas;




Vitória - 370 metros - capacidade: 12.000 pessoas.


Carnaval Brasileiro Ganha Mais Uma Cidade do Samba

As escolas de samba do Amapá estão motivadas e com gás renovado para se prepararem para o Carnaval 2012 após o repasse da primeira parcela no valor de R$ 1 milhão e, agora, com a confirmação da entrega de cinco dos dez barracões da Cidade do Samba, na terça-feira, 20, às 19h.
Uma grande festa está sendo preparada pelo governo do Estado, que entregará o complexo à comunidade carnavalesca ao som de muito samba, com show do cantor e compositor Arlindo Cruz, referência no carnaval brasileiro. A programação conta ainda com apresentação das baterias das escolas de samba, dos seus intérpretes e com o gingado e a beleza de suas rainhas, princesas e passistas.
Para fazer bonito na avenida, as agremiações vão desenvolver nos barracões da Cidade do Samba sua linha de produção tocada por pessoas das mais diversas profissões. Ao lado de costureiras, marceneiros, eletricistas, soldadores, ferreiros, carpinteiros, escultores, iluminadores, desenhistas, cenógrafos, figurinistas, aderecistas, bordadeiras, vidraceiros, pintores, artesãos, decoradores, também trabalham engenheiros de diferentes especialidades, carnavalescos, designs gráficos, assessores de imprensa.
A linha de produção de uma escola é formada basicamente por quatro grandes áreas: fantasias e adereços, produção de carros alegóricos, elementos musicais e coreografias.
O que esse universo carnavalesco representa para o Amapá? Geração de emprego e renda, movimentação financeira no mercado local, oportunidade de trabalho, principalmente para autônomos. Isso somente durante o processo de criação. No período de carnaval em si, de 17 a 22 de fevereiro, todo esse trabalho se reverte em atração turística e cultural, expandido as oportunidades para, desde ambulantes e taxistas, a proprietários de hotéis e restaurantes.
Dos carros alegóricos a Cidade do Samba é a maior aliada porque diminuiu consideravelmente a distância para transportá-los, reduzindo, por sua vez, riscos de danos às obras.
"Antes as escolas tinham de transportar seus carros de longe para o desfile. Agora, com a Cidade do Samba, estamos um pé dentro do Sambódromo", conta Orles Braga, presidente da Liga das Escolas de Samba do Amapá (Liesa).
Para o secretário de Estado da Cultura, Zé Miguel, a inauguração da Cidade do Samba representa rumo novo para o Carnaval amapaense.
"Sem dúvida agora as agremiações terão muito mais condições de trabalhar, em um espaço próprio, adequado às suas necessidades e que poderá ser utilizado durante todo o ano, inclusive para realizarem suas oficinas, cursos de capacitação e outras ações. É um novo futuro para o Carnaval".
Samba de raiz com Arlindo Cruz
Falar de samba é falar de Arlindo Cruz. Grande cavaquinista, embora sua carreira tenha sido consagrada pelo seu "Talento Superlativo", como disse Túlio Feliciano, tocando banjo. Foi integrante do Grupo Fundo de Quintal durante a fase auge do grupo. Inúmeras vezes vencedor do extinto Prêmio Sharp na categoria Samba.
Compositor de mão cheia é um dos compositores mais gravados pelos artistas do gênero. Quando saiu do grupo Fundo de Quintal, lançou um CD solo, chamado de "Azul", contendo algumas regravações de sua consagrada fase no Fundo de Quintal e também músicas inéditas, em uma delas contendo a participação de dona Ivone Lara.
Logo depois formou a dupla com seu ex-colega do Fundo de Quintal, Sombrinha. A dupla ficou conhecida como Arlindo Cruz e Sombrinha, lançou cinco trabalhos, todos com muito sucesso. Até que resolveram desfazer a dupla e cada um seguiu seu caminho.
Assim, Arlindo resolveu gravar um CD ao vivo que levou o nome de "Pagode do Arlindo", ressaltando a fama de seu pagode pelo Estado do Rio de Janeiro. Ele revolucionou o samba com a sua maneira de compor, cantar e tocar banjo, com seus floreios que deram outra roupagem para o samba. Também assina o samba de abertura do programa "Esquenta", da Rede Globo, do qual participa.
Números da Cidade do Samba
Cada barracão mede 25 x 60 m, e 14 m de altura. São estruturados com banheiros masculinos e femininos e mais o adaptado para deficientes, piso industrial, setor administrativo, cozinha, bar, caixa d'água e cisterna com capacidade para armazenar 23 mil litros, portão em chapa, instalação elétrica e hidráulica industrial. A área externa terá bancos, iluminação e estacionamento. (Sobre este assunto, veja matéria completa - http://www.agenciaamapa.com.br/noticia/27287/).

Serviço:
Inauguração da Cidade do Samba: dia 20 de dezembro
Hora: 19h
Local: Avenida Ivaldo Veras, próximo ao Sambódromo
Rita Torrinha/Secult

Matéria e foto publicadas no site : Agência Amapá, do Governo do Estado do Amapá.

CD Com Samba Enredo de 2012 Será Lançado no Dia 22/12

Esquentam os tamborins, repiques, chocalhos, agogôs e pandeiros. Afinam-se os surdos, as cuícas e os cavaquinhos. A Secretaria de Cultura de Vitória promove na próxima quinta-feira (22), a partir das 19 horas, o lançamento do CD com os sambas de enredo das escolas do Grupo Especial do Carnaval de Vitória 2012 numa edição especial do Mercado da Música, no Mercado São Sebastião. O evento contará com a presença dos intérpretes das 10 agremiações do Grupo Especial. Logo após a apresentação dos sambas de enredo, haverá roda de samba com o grupo Sociedade Livre do Samba.
“Apresentamos nesse CD muito mais do que os sambas-enredo eleitos pelas escolas para representá-las na avenida. Num disco estão letras e melodias que compõem os sonhos de cada membro das comunidades envolvidas nesta que é a maior festa cultural de nosso Estado”, destaca.
O presidente da Liga Espírito-Santense das Escolas de Samba (Lieses), Rogério Sarmento, destaca a importância de entregar o CD antes do Natal, conforme o prometido. “Nosso maior interesse é que os componentes da escola, que as comunidades aprendam os sambas enredo de suas escolas”, sublinha.
Os CDs poderão ser adquiridos apenas nas quadras das escolas de samba. No dia do lançamento, não haverá venda no local.
Confira os enredos que vão desfilar no Sambão do Povo no Grupo Especial em 2012:
1 MUG – “Gonzagão! Filho do Sertão, Majestade do Baião – 100 anos em glória”
2 Boa Vista – “Vida em Poesia… A Lira que é Lucinda”
3 Piedade – “Piedade, um ato de amor na vida de tantas Marias… Guerreiras ou Anjos de Luz?!”
4 Jucutuquara – “Mistérios e Encantos da Ilha de Tupinambarana”
5 Barreiros – “Barreiros canta a cultura das terras de Aracruz”
6 São Torquato – “Simplesmente Rosa”
7 Novo Império – “Lendas e Maravilhas do Espírito Santo” (Reedição do enredo de 1976)
8 Imperatriz do Forte – “60 anos do SESI – Vira Mundo, Gera Vida!”
9 Pega no Samba – “Nós que Aqui Estamos por Vós Esperamos”
10 Andaraí – “Milson Henriques, Bodas de Ouro em verde e rosa”.
SERVIÇO
Mercado da Música Especial – Lançamento do CD do Carnaval de Vitória 2012

Atração: Intérpretes das escolas de samba do Grupo Especial, Sociedade Livre do Samba
Quando: quinta-feira (22), a partir das 19 horas
Onde: Mercado São Sebastião, Avenida Paulino Müller, Jucutuquara
Informações: (27) 3132-2064
Entrada gratuita.

Foto e matéria publicadas no site Vitória Carnaval 2012, da Prefeitura de Vitória.

17 de dezembro de 2011

Silêncio no Sambódromo... Morre Joãosinho Trinta.

Entendi porque o sábado começou cinzento. O maior pequeno homem do Carnaval Carioca, o incomparável e inovador Joãosinho Trinta, o carnavalesco mais respeitado do Rio de Janeiro, morreu hoje aos 78 anos de idade vítima de diversas complicações em sua frágil saúde.
Joãosinho estava internado desde o dia 03 de dezembro por causa de insuficiência respiratória e choque séptico. Mas, o pulmão e o coração do homem que ultrapassou os limites de sua pequena estatura e alcançou a glória de ser o maior carnavalesco dos últimos tempos não resistiram e Joãosinho veio a óbito.
Uma grande tristeza, penso eu.
É uma pena que as pessoas que realmente fazem a diferença na história do mundo tenham que partir e deixar a Terra um pouco mais vazia.
Mas a vida segue seu curso e não é por isso que a Beija Flor de Nilópolis deixará de homenagear esse grande carnavalesco.
Joãosinho iria sair de destaque no último carro alegórico da Beija-Flor no desfile de 2012, quando a agremiação irá contar a história dos 400 anos de fundação de São Luiz do Maranhão.
O carnavalesco ficou mais conhecido ainda depois da grande controvérsia gerada em torno do desfile de 1989, quando pretendia levar para a avenida a imagem do Cristo Redentor vestido de mendigo. A Igreja protestou e o Cristo entrou na Sapucaí coberto por uma grande lona preta e com a inscrição "Mesmo Proibido, Olhai Por Nós".
Responsável pela grandiosidade que hoje se encontra em grande parte dos desfiles das escolas de samba do Rio, Joãosinho Trinta parte deixando um legado inigualável e uma grande marca no maior espetáculo da Terra: o Carnaval Brasileiro.

14 de dezembro de 2011

Agora Sou Trombadinha. Cuidado Comigo!

Ai, ai... que coisa chata!

Me denunciaram no facebook por convidar pessoas que eu não conhecia para fazer parte do meu seletíssimo rol de amigos.

Mas, eu sei quem foi...

Foi uma figurinha mal-amada da pequena e humilde Guarapa, essa criaturinha de cabeça minúscula como o de um alfinete que não serve nem pra pregar uma lantejoula.

Mas, tem problema não! Essa menor das espécies me conhece sim. Ela só quer me deixar de cabelos oleosos. Coitadinha (o)*...

Eu vou voltar com mais poder do que nunca!

Serei implacável!

Vingativa!

Severa!

Kisses For You!

Cê Jura, Né!

(*) Coloquei a letra "o", pra essa pessoa famigerada saber que eu sei que ela é do sexo masculino.

Nelson, Presidente da Juventude, Fala ao Batuque

Nelson Garcia é realmente um cara muito divertido. Pude conferir isso na entrevista que gentilmente concedeu ao Batuque na Praia no último dia 03 na sua residência ali no bairro Nossa Senhora da Conceição.
Feliz por estar à frente da escola de seu coração e paixão, Nelson contou-nos como passou a ser integrante e figura carimbada do carnaval da Cidade Saúde.
Cercado pelos netos que a todo instante interrompiam a entrevista e lhes solicitavam a atenção, Nelson se revelou uma pessoa apaixonada pelas manifestações culturais e esportivas do povo capixaba e uma pessoa que gosta de interagir com a comunidade.
Apesar de morar em outro bairro, Nelson disse que está sempre em contato com a diretoria e os demais integrantes da Sociedade Recreativa Escola de Samba Juventude de Muquiçaba, cuja fundação data de 20 de dezembro de 1982.

BATUQUE – Porque o samba de Guarapari é deixado para o segundo plano, ao contrário do que ocorre com o sertanejo e o funk?
NELSON -  Se a gente não fizer alguma coisa vai ser sempre assim. De segundo para o terceiro, quarto ou quinto plano. O rock tem sempre um festival, ou algo parecido, e o samba só aparece no Carnaval, com muito custo, muito trabalho e muita dificuldade. Lamento que o dia do samba tenha passado desapercebido aqui em Guarapari. Um ou outro sambista, cerca de meia dúzia, entre tantos, é que realmente desponta no cenário.
BATUQUE – De onde surgiu essa paixão pelo Carnaval?
NELSON - Eu sou apaixonado por duas situações do Espírito Santo. Sou apaixonado pelo futebol e pelo carnaval capixabas. Estou sempre buscando informações, juntando recortes de jornais e revistas. Sou natural de Vila Velha e estou envolvido com o Carnaval, desde criança, pois a Mocidade Unida começou ali na Glória, onde eu cresci e vivi. Inicialmente era apenas um bloco de carnaval e até os meus pais tiveram participação na fundação da agremiação.
BATUQUE – Como então você se envolveu com o Carnaval de Guarapari ?
NELSON - Devido à minha vinda para Guarapari por motivo de trabalho, há 28 anos, já que trabalhava na ESCELSA. No início eu apenas acompanhava o carnaval da cidade entre os anos de 81 e 82. O desfile da Juventude começou na verdade em 1983 e logo a seguir houve uma paralisação do Carnaval de Guarapari  por questões políticas e por falta de apoio financeiro do poder público. Então, um grupo composto por Tiziu, finado Zé Carlos, Luiz da Pousada Sete, Silvio e eu criamos a Tom Maior, que existiu por um período aproximado de seis anos. Mas, houve uma dissidência e insatisfação entre os componentes e muitas críticas surgiram.
BATUQUE – Quais críticas?
NELSON - As críticas foram originadas pelo fato de a Juventude, que era a representante de Muquiçaba, estar desativada. Assim, desativamos a Tom Maior e reativamos a Juventude.
BATUQUE – Qual a sua opinião sobre a possibilidade da Imperatriz do Samba desfilar em 2012 aqui em Guarapari?
NELSON - Acho ótimo que tenha não só a Imperatriz do Samba desfilando em Guarapari, como também a escola cuja estrutura foi toda montada por meu intermédio em Kubistchek, a Acadêmicos de JK, mas, para minha surpresa e decepção, foi impedida de desfilar pela Associação recém formada. Fui pego de surpresa e fiquei assustado já que eu havia montado toda a estrutura material e feito a divulgação para a Escola desfilar.
BATUQUE - Nelson, eu percebi que neste Carnaval de 2011, as escolas e os blocos deixaram a Associação tomar muito a frente das coisas e eu não consegui entender o motivo disto à época.
NELSON – Mas, eu acho que ainda continua assim. Eu penso que nós somos os donos do espetáculo. É como no futebol: quem entra em campo são os onze principais e os reservas, ou seja, o Clube. Nós precisamos tomar uma atitude, e não esperar que a Liga ou qualquer outra entidade tome a frente das coisas e nós fiquemos sempre à mercê das vontades de seus dirigentes.
BATUQUE – Será que essa  falta de poder das Escolas não acontece pelo fato de os blocos serem em maior número e isso esteja sufocando a voz das agremiações?
NELSON – Não, a união precisa ser de todas as agremiações de modo geral: escolas e blocos. Todos proporcionam o espetáculo. O que está faltando é uma reunião dos líderes, independente da Liga, para definirem anseios e necessidades comuns, precisamos ver o que cada agremiação quer e chegar a uma conclusão. Mas, sempre estou entrando em contato com a diretoria da Liga e pergunto como estão as coisas para o Carnaval de 2012 e não vejo ninguém se mobilizando . Há um mês, o prefeito esteve aqui em casa e ele afirmou que em poucos dias estaria repassando a subvenção para a Liga das Escolas de Guarapari. Naquele dia o prefeito disse que queria a Liga comandando o Carnaval. Mas, a partir daí eu procurei a Liga e o que vi...? A minha preocupação é com o tempo! Já estamos em dezembro e praticamente há um mês do Carnaval. Como adquirir o material para preparar o espetáculo com tão pouco tempo?
BATUQUE – Fale sobre aquela tão comentada novela do carnaval de 2011.
NELSON – Se por acaso acontecer o que aconteceu com os dois carnavais passados, eu me viro sozinho. Quiseram boicotar o Carnaval. Tanto a Liga quanto a Associação não queriam fazer o Carnaval. Eu disse então que não tinha autoridade nem autorização para falar pelo povo da “Grande Muquiçaba”.  O povo queria festa, queria Carnaval, pois é uma festa que dura apenas três dias no ano.  Eu dizia: assim também como eu amo, adoro o Carnaval e a Escola, eu quero o Carnaval. Custe o que custar. Mesmo que eu não fosse o presidente da Escola naquela época, eu tinha autoridade para definir daquele jeito, uma vez que sou também fundador da Escola.
BATUQUE – Como surgiu a idéia do enredo “Camilo Cola, a Saga de Um Visionário”?
NELSON – Partiu de mim mesmo.  A Escola tinha três opções para explorar no Carnaval. Esperamos a sinalização de duas empresas que não responderam a contento, mas o Sr. Camilo aceitou a homenagem e posicionou-se favorável ao desfile.
BATUQUE – Quais os seus planos de crescimento para a Juventude de Muquiçaba?
NELSON – Nós ficamos sempre no aguardo de algum patrocínio. Dirigir uma escola é algo muito difícil, é desgastante e oneroso. Muitas vezes tiramos de nosso próprio bolso para ver a agremiação realizar uma bela apresentação. Meus projetos estão atrelados a essa questão. Buscar apoio financeiro para fazer a escola crescer.

9 de dezembro de 2011

Grupo SambAdm Vai Se Apresentar na Pedreira

Pra vocês que estavam aguardando mais novidades do Grupo SambAdm, tá aí!

Um dos maiores shows da banda até então!

Uma mistura de axé com pagode vai ditar o ritmo do Cerveja & Cia Folia, que acontecerá dia 21 de janeiro, na Pedreira, em Guarapari.

As atrações confirmadas, além de Ivete, são Turma do Pagode, SambAdm e Fernando & Sorocaba. Os abadás começaram a ser vendidos no último dia 05.

Em Guarapari, as vendas são realizadas no Shopping Guarapari, no Centro.

2012 vem quente e vem muitas novidades do SambAdm por aí!

Visite a página do SambAdm no Facebook.

Imagens: Micaretas ES; São Firmino Botequim.

7 de dezembro de 2011

A Festa de Miss Estudantil de Guarapari Arrasou!

Parabéns de palminhas e gritinhos para essa festa linda que a Prefeitura de Guarapari proporcionou à humilde população maratimba!

Foi uma noite magnífica a Edição 2011 do concurso de Miss Estudantil promovida pela Secretaria de Educação e merece nosso respeito e verdadeiras congratulações. Ai, ai... Estou tão formal! Cheia de blá-blá-blás...
Mas, verdade seja dita e bendita. Os pontos altos do concurso merecem destaque, né?

Destaque para as "Meninas que Brilham" da ginástica rítmica

Destaque para a interpretação de Rebeca Freitas, com a música "Sabiá", pois ela mostrou que canta com o coração.

Destaque para a simpatia cativante da "Miss Simpatia" Geisa, escolha justa feita pelas outras meninas.

Destaque para o belo trabalho de Wendel, da Secretaria de Educação.

Destaque para a ganhadora do Concurso Karla Araujo, linda moça e com presença de palco.

Destaque para a linda candidata a modelo Angélica Diniz.




E, por fim, destaque merecido ao prefeito Edson pela empolgada participação durante todo o evento.



E, é claro, destaque pra mim também que prestigiei toda a festa escondidinha e discreta.


Cê Jura, né?


Kisses, For You!

2 de dezembro de 2011

Sambistas do Brasil Comemoram o Dia Nacional do Samba

Muita gente não sabe, mas o 02 de dezembro é o dia em que se comemora o Dia Nacional do Samba. E, alguns que já ouviram falar nisso, até se perguntam... Mas, por quê? O que tem a ver o dia 02 com o Samba? Terá sido o dia em que se gravou o primeiro samba no país? Será o dia do nascimento de um grande sambista do cenário musical brasileiro? Terá sido o dia da fundação da primeira escola de samba, a Deixa Falar?
Errou quem imaginou qualquer dessas hipóteses!
Na verdade, o Dia do Samba partiu da iniciativa do vereador baiano Luis Monteiro da Costa. Ele queria homenagear o compositor Ary Barroso por ocasião da primeira visita dele à Bahia, no dia 02 de dezembro.
A festa se espalhou pelo Brasil e acabou virando comemoração nacional.
Na Bahia, a comemoração já está em sua 40ª edição e quem irá dar o ar de sua beleza e simpatia nos festejos baianos será o cantor e compositor João Nogueira que se apresentará na Praça Municipal de Salvador. Com um  longa agenda, o Dia do Samba na Bahia contará com outras atrações que vão desde show acústico com a cantora baiana Lane Quinto a Feijoada Light, no Bahia Café Hall Paralela e ainda show com Arlindo Cruz.
No Rio de Janeiro as comemorações pelo Dia Nacional do Samba, vão até o próximo sábado, dia 03.
Nesse dia, pelo décimo sexto ano consecutivo, o Trem do Samba, partirá da Central do Brasil, com destino ao subúrbio de Oswaldo Cruz, na zona norte da cidade, A festa vem crescendo a cada ano e o trem, na verdade, já não é mais um. Nesta edição, serão cinco composições, cada uma com capacidade para mil passageiros, com saídas sucessivas entre as 16h e as 19h de sábado.
Para comemorar o Dia Nacional do Samba, a capital capixaba receberá uma programação especial no dia 2 de dezembro. Nas atividades, estão incluídas apresentações em linhas de ônibus de Vitória, roda de samba na Ilha das Caieiras e atrações no Mercado São Sebastião. Toda a programação é gratuita.
Na presença dos músicos, os passageiros das linhas 103 e 172 poderão ouvir sucessos de compositores consagrados como Noel Rosa, Cartola e Adoniran Barbosa. Na Ilha cas Caieiras, mais de 40 músicos chegarão de escuna para a roda de samba. A partir das 19h30, o Mercado São Sebastião, em Jucutuquara, recebe os shows de Tonico e Rogerinho do Cavaco.
O sambista de Guarapari foi um dos vencedores do concurso “Circulação Cultural” e foi contemplado pela secretaria de cultura do Estado do Espírito Santo para a realização de show´s pelo interior com a proposta de  execução e divulgação de um repertório composto deSamba de Raiz e também de músicas de seus dois CD´s, sendo o último (lançado recentemente) gravado no Rio de Janeiro e produzido por Milton Manhães. A Banda completa  e a equipe responsável por este show é composta  por Rogerinho do Cavaco (voz e cavaco) e mais: Viny Moraes (violão 7 cordas), Henrique Barcellos (trombone), Chicão (Banjo), Nielson (bateria), Rodrigo Pereira (Surdo), Dayvison Mathias (tantan) , Luizinho Guerreiro (pandeiro), João pagodinho (coro),  Rogério Pai (direção artística), Virgílio Freitas (assistente de palco) e Chryso Rocha (produtor).