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19 de outubro de 2013

Andaraí Desvenda os Mistérios da Magia

Misticismo, sentimento, fé ou fascinação? Andaraí desvenda os mistérios da “magia”

Há registros de prática da magia em diversas épocas da civilização. Muitos tentaram explicar, mas poucos conseguiram entender, juntando misticismo, sentimento, fé e fascinação. A ciência vem tentando explicar, mas por mexer com o desconhecido, sempre fica uma sensação de segredo no ar.  
Sendo assim, a nossa história se divide em algumas partes que iremos citar. Há muito tempo atrás, não necessariamente à época de sua origem, a Terra já era povoada por pessoas, seres ou criaturas mágicas. A palavra “Magia” é de origem Persa (magus ou magi), que significa sábio. Vem dai o surgimento de algumas histórias ou folclores da nossa humanidade. Isso nos faz lembrar Merlin, um personagem do ciclo Arthuriano, era um mago, profeta, conselheiro e um grão-druida, alguns o chamavam de feiticeiro. O sonho de Merlin era expulsar os saxões da Bretanha (atual Inglaterra). Com suas previsões e conselhos, ajudou e muito outra grande lenda, o “Rei Arthur” e também os Cavaleiros da Távora Redonda, a lutar contra seus inimigos, e sempre a buscar tesouros como o “Santo Graal” e os 13 Tesouros da Bretanha. Tempos depois, Merlin foi traído pela Dama do lago (sua amante), que roubou seu caldeirão na intenção de descobrir seus segredos.
A magia não só se resume em lendas e contos, mas também nos leva para o lado pessoal, o lado do sentimento (O Amor). Esta sensação mágica que muitas vezes nos faz trilhar caminhos felizes ou tortuosos. A magia do amor é dividida em várias demonstrações (Paixão, sedução, sexo, entre outras formas de amar). Este sentimento nobre porem diverso nos leva a lembra que não importa a forma, o importante é amar.
Como falar de magia sem lembra da fé, a crença nas divindades seguida por muitos e praticada pelo povo que crê no poder e na força de seus orixás, acreditando que uma força maior os protege contra tudo e contra todos. Elas se dividem em varias linhas (Umbanda, candomblé, mesa branca, entre outras linhas espíritas). Esta magia religiosa ou ritualística também contou com uma grande personalidade, “Chico Xavier”, que também praticava uma forma de magia com suas revelações e psicografia, trazendo amparo, afago e carinho para quem o ouvia.
A vida moderna nos traz outro tipo de magia, uma mistura de sentimento, fé e fascinação, nos deparamos com o ilusório e o ludibriante, no afã de sempre ganhar. É da origem do ser humano sempre procurar um modo mais prático de deter o que se quer. Sendo assim, algumas vezes por diversão, precisão ou ilusão, vamos à procura dos jogos de azar. O fascínio causado por esses jogos, muitas das vezes, nos faz ficarmos cegos para tudo e para todos. Um vício que às vezes nos traz alegrias e tristezas. E por falar em alegria, quem nunca ficou hipnotizado em frente a um grande espetáculo, como no cinema, teatro, TV, lendo um livro ou escutando uma musica. Esta magia que nos emociona de diversas formas e que nos faz sonhar que tudo aquilo que passa a frente de nossos olhos, ou por nossos ouvidos, é lindo e maravilhoso, mas às vezes cruel e meticuloso.  
Em todas as nossas citações, discriminamos uma variedade de magia (mágica, sonho, verdade, ilusão ou espiritualidade), não importa de que forma que se vê, dentro e fora de si, o importante é sempre acreditar que esta força maior que nos faz caminhar, nos leva a lugares às vezes desconhecidos, mas que hoje com a magia do carnaval, a Venenosa de Maruípe traz um grande espetáculo para vocês, com “misticismo, sentimento, fé ou fascinação. A Andaraí desvenda os mistérios da magia”.  
Senhoras e Senhores, o espetáculo vai começar, divirtam-se!

Sandro de Oliveira


Confira o Samba Enredo da Andaraí:

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