Possuidora de uma simpatia cativante e beleza singela, a jovem Mallu Santos vem brilhando à frente da bateria Mocidade Samba Show desde 2015.
Filha de Márcia Índia, a passista que esbanjou elegância e muito samba no pé na escola de samba Mocidade Alegre de Olaria, a geminiana de 19 anos e 1,68 de altura concedeu uma pequena entrevista ao Blog Batuque na Praia e revelou sonhos e segredos de uma Rainha de Bateria.
Há quanto tempo você desfila à frente da Bateria
Mocidade Samba Show da Mocidade Alegre de Olaria?
Mallu: Saio na escola desde novinha, mas na frente da bateria
vai fazer 3 anos.
Como
foi a receptividade dos foliões sobre seu reinado na Mocidade?
Mallu: No começo eu fiquei um pouco assustada porque tinha gente que eu
nem conhecia mas mesmo assim estava ali torcendo por mim. Eu não sabia que eram
tantas pessoas, e fiquei muito feliz porque todos me acolheram de uma
forma que eu não esperava e depositaram confiança em mim, o que é
lindo de se ver e de sentir também.
: Você
já tinha recebido outros convites para ser rainha de bateria?
Mallu: Diretamente não, mas já ouvi boatos!
O
que representa pra você ser rainha de bateria?
Mallu: Representa reconhecimento do amor que eu sinto pela
escola e pelo samba!
Não é qualquer pessoa que vira rainha de bateria de um dia pra noite, e tem que
ser escolhida a dedo. E, por eles terem me escolhido, acho um grande
reconhecimento e demonstração de carinho.
Você
tem alguma referência como rainha de bateria?
Mallu: Lógico! Admiro
várias, mas igual à rainha da bateria da Mangueira Evellyn Bastos
não existe. O amor dela pelo que ela faz fica estampado no olhar e no sorriso
dela, e isso me faz admirá-la. Costumo dizer que é o “Furacão Evellyn”. Quando
ela começa a sambar não tem pra ninguém! Vejo vídeos da Evellyn para aprender
um pouco mais. Ela é Simplesmente MARAVILHOSA!
O
que é mais importante: sambar, sorrir ou ter o corpo bonito?
Mallu: Dizem que rainha de bateria não precisa ter samba no
pé... eu discordo totalmente. A rainha é o centro das atenções na frente da
bateria. Se a pessoa não tiver sorriso e samba, na minha opinião, não tem nada.
Corpo bonito chama a atenção, é muito lindo, mas sem samba e um belo sorriso no
rosto não é a mesma coisa. Não estamos indo para fazer exposições de corpos e
sim pra mostrar o samba! É assim que eu penso.
A
rainha perfeita deve ser toda trabalhada em academia, ter silicone ou a mais natural
possível?
Mallu: Não sigo padrões de ser siliconada e bem malhada. Eu acho
que ela tem que se sentir bem da forma que achar melhor... com silicone, malhada ou natural!
O
que mudou na sua vida a partir do momento em que foi convidada a ser rainha de
bateria?
Mallu: Fiquei mais conhecida, me fez conhecer mais a Escola, as
pessoas que trabalham na escola. Em alguns momentos virei ponto de referência
para algumas delas. Estou recebendo mais puxões de orelhas do que o normal
(risos). Tive mais pessoas acreditando em mim e no meu amor pelo samba, sem contar nos momentos inesquecíveis que já passei durante
esses anos... entre várias outras coisas!
Como
é pra você ser filha da passista que tem uma longa e íntima história com a
Mocidade Alegre de Olaria, a Márcia Índia?
Mallu: É maravilhoso, porque
todos falam que eu sou igual a ela e estou seguindo o mesmo caminho. Minha mãe foi
passista e rainha de bateria da escola durante 12 anos. Está na escola desde o
momento em que ela surgiu. Fico muito feliz quando alguém me compara com ela,
porque ela se entregava e ama do mesmo jeito que eu me entrego e amo a Mocidade.
Qual
foi o Carnaval que mais marcou a sua vida?
Mallu: O de 2015, porque foi
a minha primeira vez que saí à frente da bateria e foi muito emocionante, tanto
para mim e quanto para quem estava assistindo e que torcia por mim também!
Em apenas uma palavra, como você resumiria a Mocidade Alegre de Olaria?
Mallu: AMOR!
O que você espera do Carnaval de
2017?
Mallu: Eu espero que seja a
Mocidade Alegre de Olaria que todo mundo conhece, fazendo seu grande show na
avenida, cheia de foliões, com muita alegria, emoção, prazer, amor e União.
Em um desfile, o que mais fascina você: o samba, a bateria, os carros
alegóricos, o casal ou a comissão de frente?
Mallu: O que mais me fascina é o coração da escola que é a
Bateria; sem ela nada teria graça. Sem contar que todos os ritmistas da
Mocidade fazem tudo por amor à escola e isso abrilhanta mais ainda na avenida e
nos ensaios. E, junto com a bateria há o samba enredo também... Ver todos ali
cantando juntos não tem preço. Me faz arrepiar o corpo inteiro e ter mais vontade
de estar ali presente em todos os momentos.